Uma das principais preocupações de um gestor está ligada aos gastos logísticos da empresa, especialmente os custos de transporte, que representam uma parcela muito grande do custo total da empresa.
Para controlar isso, é fundamental identificar quais são eles e de que maneira influenciam o resultado final.
No artigo de hoje vamos explicar melhor essas questões. Confira!
O que são custos de transporte de uma empresa?
Os custos de transporte podem ser considerados um gasto necessário para que uma empresa possa entregar seus produtos aos clientes.
Existe um jargão da área de administração que diz que “só se controla aquilo que se gerencia”, ou seja, para fazer uma boa gestão de custos, é necessário conhecê-los.
Veja a seguir quais são os gastos decorrentes de uma operação de distribuição.
Quais são os custos de transporte?
Custos fixos
Essa categoria representa os custos que não variam de acordo com o volume de transportes realizado no mês ou com a distância que é percorrida na realização das entregas. São compostos por:
- salários dos motoristas;
- salários da equipe da oficina;
- taxa de licenciamento do veículo;
- seguro dos veículos;
- rotinas de manutenção, entre outros.
Custos variáveis
Os custos variáveis, por sua vez, são aqueles que variam de acordo com a distância percorrida e a quantidade de transportes realizados em determinado período. São compostos por:
- combustíveis e lubrificantes;
- peças e outros itens de reposição;
- gastos com pneus, entre outros.
Outros custos
Os demais custos não estão diretamente ligados ao volume que é transportado, mas ainda influenciam nos gastos operacionais do negócio. Podem ser:
- custo de cubagem: ocorre quando os pedidos transportados possuem peso alto e não ocupam toda a capacidade de cubagem do veículo, deixando espaços vazios;
- custo de devolução: surge todas as vezes em que os clientes devolvem a carga para o remetente;
- custo de reentrega: ocorre quando não é possível concluir a entrega na primeira tentativa, sendo a carga enviada novamente, gerando mais custos;
- custo de ociosidade: relacionado ao tempo em que um veículo fica parado, como, por exemplo, quando está em manutenção;
- custo de dificuldade de entrega: custo adicional referente à entrega em local de difícil acesso;
- custo de gerenciamento de risco: referente à taxa GRIS, que acoberta situações em que há roubo de mercadoria, e ao AdValorem, que assegura as cargas quando elas não estão em trânsito. Ambas incidem no valor do frete;
- custo de monitoramento: investimentos realizados para que seja possível rastrear as cargas e acompanhar o andamento das entregas.
Por que é importante identificar esses valores?
Os custos operacionais de uma empresa influenciam diretamente na lucratividade do negócio. Se o faturamento é alto, mas os custos também, a sensação é de que o dinheiro não sobra, ou seja, absorveu parte dos lucros.
Outro ponto que faz com que seja fundamental acompanhar os gastos é o fato de que esses valores afetam o valor do frete, que, por sua vez, interfere no preço do produto final.
Sendo assim, é preciso conhecê-los para que eles possam ser gerenciados da melhor maneira, buscando meios de alcançar a redução, aumentar a eficiência e oferecer preços mais competitivos para os clientes, aumentando a sua satisfação.
O acompanhamento dos custos de transporte faz com que seja possível identificar maneiras de reduzi-los sem afetar a qualidade do serviço, ao mesmo tempo que permite a realização de cobranças adequadas (evitando prejuízos).
Além disso, vale lembrar que alguns deles sempre variam ou passam por reajustes periódicos, obrigando a um monitoramento contínuo.
O que achou deste artigo? Aproveite para saber como reduzir os custos logísticos na sua empresa!